A MELANCOLIA
Quem sabe mais que você e eu no nosso âmago Quem saberia se quisesse mastigar este tempo Masturbando o enlace dos insucessos mordomos Não cômputos pela amplitude do seu horizonte; Gostaria de criar um mar de beleza elegante Uma praia de natureza e originalidade traficante Sem água, mas que jorra imputabilidade eficiente E negros na laicizada estéril do seu ser inocente Neste horizonte nublado e belo exteriormente Desta viagem desregrada e sem fim Sem reserva e latitude candente Apesar da incapacidade que se constrói enfim. De vez em quando, as aparências marginalizam-me O sufrágio da imaginação ingénua inculca-me Um futuro desenhado longe da realidade E uma realidade maquinada fora da lealdade. O certo conclui-se na incerteza do planificado E a insatisfação assegura a vontade peregrinante Nas abóbadas circulares da insignificância pluralizante Amarfanhada no intento engolido pela ilusão destinada.