A MORTE

Auferi ansiosamente a chegada incansável da minha esperança
Nas latentes entradas das incalculáveis falácias da segurança
E das falcatruas que inutilizam simplesmente
O silêncio amuado no meu interior particularmente.

A euforia seria implicada nas redondezas do meu engano
Porque não matei a certeza calculada pela vontade
Deste Inverno que chora de incoerência da mocidade
Por maior e reduzido embrião do profano.

Ansiosamente aspirei colher a morte deste infeliz
Ansiosamente esperei o destino da matriz
Asperamente senti a demora da tua chegada
Embora ignorasse o ensejo da madrugada.

Mas, mal sempre custeio.
Receio, menos receio, é o meu pão.
Sem isso, não sou e sou menos
Sem eles, o meu ser se angustia nos confiscos.

Caminhei errante procurando a minha morte
Encerrei a minha vista aprofundando a minha profissão
Sem ejacular as partículas do meu pensamento
Muito menos menstruar o sangue do meu lamento.

Assim foi, o dia que não chegou
Assim partiu a noite que não me amou
Sem ela o meu coração lamenta tristemente
                                                                  Ela, apenas ela, me odeia simulamente.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

NAQUELE DIA!

ASINNAKA NROWE NINE

TERCEIRO ANO DE TEOLOGIA 2012